sexta-feira, 2 de julho de 2010

Não quero esquecer de como é sentir saudades


Grande amigo, a dor que sinto a escrever estas palavras, ao lembrar os momentos, o tempo; ainda vejo algumas lágrimas escorrendo do meu rosto e parece que toda aquela tragédia aconteceu novamente. Mais uma vez aquele telefone toca, eu rezei tanto para que fosse mentira; voltei no tempo e mais uma vez em frente aquele caixão aonde depositava seu corpo (você estava ali?) que antes era quente e afável. Eu não te tenho, nunca tive, mas amei, amo. Me despedi com a dor de um pai que não verá seu filho novamente, um irmão que vê outro partir e nada pode fazer; a raiva e os sentimentos se misturando; eu já não me lembrava de mais nada, os demônios me atrapalham a dormir e os anjos estão cansados demais para me defender... é claro que a vida continua, mas parte dela eu perdi (será que D’us não entende, será que ele não pode ser um pouco melhor e me deixar perto de você?!), queria poder te tocar e pedir perdão(será que os deuses continuarão a me castigar por toda a minha vida?), eu não agüento mais, e se for para ser assim, que não seja; perdão aos santos e aos humanos, mas o peso e muito mais do que eu imaginei e do que eu posso suportar... A morte me parece o melhor caminho para o nada... (de alguma forma você poderia ver).

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